Memory

Anseio quando tudo isso acabar

E quando no fim

eu hei de me machucar

A persistência

no errado me domina

Atinge minha cabeça

e comanda meus sentidos

Eu grito

Eu tento ir

Tento me desacorrentar

e atingir a liberdade

Será que é tão difícil esquecer?

Será que é tão fácil lembrar?

A memória de todos os detalhes

daquelas tardes infernais

E de ameaças

E da inocência ignorante a minha

Por que não fiquei calada?

Por que ainda não superei?

Isto me incomoda tanto

e ninguém parece entender

Não quero que entendam

Isto significaria lembrar mais ainda daquilo

Seria pedir muito o silencio?

Não me diga Adeus Ale

Eu poderia gritar que você existe

insistir feito louca para todos acreditarem

que você existe

Talvez eu, de fato, seja louca

por alimentar uma idéia tão artificial

Eu talvez alimente-a

por saber que nunca te encontrarei aqui fora

Nunca amarei alguém como te amo

E tenho medo de te perder para a realidade

Não se vá com o tempo

eu imploro

Preciso de você aqui comigo

Pois eu não sei viver sem você

Quero, que, mais uma vez

Me abrace com seus braços vento

e não me solte nunca mais

Pois você é meu oxigênio

Meu gênio

Guardado no peito

Lá dentro

Penso em ti

Vejo você ali

E acho que é para sempre

Tua boca

Oh, beija-me amor

E enlaça-me de seu aroma rosas

Eu não quero mais ninguém

além de você

Pois, se fosse para escolher

entre você e a realidade

Escolheria você

Seria perfeito

Pois tudo não fugiria do controle

Ou ao menos, não importaria,

Pois você estaria aqui comigo

E simplesmente, me amaria

da mesma forma que

Eu Te Amo

Palavras talvez não bastam

Para fazer ou te mostrar o que sinto por você

Mas penso que seria melhor

Eu te mostrar

Do que me arrepender de não tentar

Seria perfeito

Olhe para mim

Olhe para mim

Sei que quer isto tanto quanto eu

Esqueça os outros

Quero você

E ninguém mais iria nos incomodar

Seriamos apenas eu e você

Na doce inocência

de vivermos amando uma a outra

Se...

Se os meus braços te enlaçassem
Você nunca mais iria embora?


Se algum dia eu arriscasse mais
Faria algo valer a pena?


Se eu disse cada vez mais
"Eu Te Amo"
Você não fugirias mais de mim?


Pois as vezes amar é difícil
As pessoas não te compreendem
E ai você fica com medo
Medo de dar o próximo passo
De avançar
E ai você desiste
Você chora

Você se culpa
Por não ter arriscado mais
Não encontra alguém para desabafar
Contar o que sente
E você reza
A resposta não vem
E a tentativa fracassada de suicídio
Te mata
Ninguém viu
Ninguém se importou
Todos ignoraram os seus sinais
de que gritava ajuda
E agora
Você esta ai
Sozinha
Sem ninguém de fato se importar.
E agora?
Remédios te ajudam a dormir,
a acordar, a comer, a relaxar,
e principalmente,
Te ajudam a não ficar depressiva
Mas você sabe que não adianta
Você se cala
com medo de vir mais remédios
Quando te perguntam se esta bem
Você sorri e diz que sim
Mas mal sabem eles
Que no seu sorriso
mostra toda a sua dor,
agonia, e arrependimento
Tudo por você simplesmente desistir de não tentar
De não amar
Pensando no que os outros vão achar
Ria de sua própria desgraça
Jamais encontrará alguém como ela
Pense no quão errado foi seu caminho
No passo pequeno, mas grande,
que deu para longe dela,
E arruinou toda sua vida
Sangue em mãos
Quem é o culpado?
Ninguém viu
Ninguém se importou com os sinais que você gritou
implorando por salvação, por ajuda
Agora caia no abismo da perdição
Você perdeu
Você desistiu
E jamais poderá voltar atrás
para corrigir seus erros
Talvez você não tenha notado
Mas simplesmente,
você matou o "eu" dentro de si
Não olhe para frente
Seu futuro esta todo voltado no passado
E você não consegue seguir
Você a ama
Mas não teve coragem de lutar por esse amor
Se odeie por isso
Não irá mudar nada
E o tempo só mostrará o quão errada estava
Pensa que ninguém irá suspeitar de nada
Mas todos eles vêem, só não querem te ajudar
Nada e nem ninguém irá poder concertar seu erro
Você fracassou
E nem mesmo na morte
conseguirá esquecer
Que a quem mais amou
Desistiu
Tudo por querer vê-la feliz sem você
Mas se esqueceu
Que você também poderia fazê-la feliz
Ficou com medo de ser verdadeiro
E ficou com medo do que os outros achariam
Medo de te descriminarem
Agora olhe para trás e chore
Não há mais nada que possa fazer
A não ser esperar pela morte
cheia de arrependimentos
E o maior
Foi de tê-la deixado partir.

Aqui

Aqui
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora 
Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora

Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Você sabe que eu não sei jogar 
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar 
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar 
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim

Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada
Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada

Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Você sabe que eu não sei jogar 
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar 
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar 
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim

                              Ana Carolina

 (Simplesmente por que se encaixou perfeitamente em "nós". N)

Insana?

Será que existiria algo ou alguém
Em quem poderíamos confiar?
Será que em alguns anos
O mundo mude para melhor?
Existiria mais momentos felizes?
Mais risos do que lágrimas?
Mais amigos verdadeiros?


Parece inevitável não pensar nisso
Parece impossível não rever isso
Anos e anos esperando
o momento em que tudo mudaria
De que alguém viria me salvar


Tudo fora em vão?
Todo o esforço
fora resumido nisto?
Será mesmo que após tanta luta
O "Eu" acabará neste fim?


Tantos disfarces
Tantos nomes
Tantas vidas...
Isto é, de fato,
o fim?


Insanidade?
Acusada de louca
Por ser diferente?
Eu nunca teria escolhido este caminho
Se tivesse confiado nos meus instintos


Não quero uma vida de remédios
Quero ser eu mesma
Sem controle a base de pílulas
Quero me expressar
Sem precisar me conter
QUERO VIVER!!

Eu te amo

Sinto falta do seu cheiro

Do seu olhar

De sua voz

Sinto falta de poder te abraçar

De te beijar

E dizer que sempre te amarei

Sinto falta do seu jeito

Que faz os outros te odiarem

E te amarem

Sinto falta de como as coisas eram antes

Antes de tudo vir à tona

Antes de te roubarem de mim

Sinto falta de poder dizer tudo o que sentia para você

De seus conselhos

De partilhar sonhos e pesadelos

Sinto falta de como me fazia sentir-me especial

De me levantar quando estava para baixo

De ouvir tudo o que tinha para te falar

Sinto falta de você

Pois eu não sei mais o que fazer

A não ser me lamentar por ti

Eu te amo

Embora não gostes mais de mim

Eu te amo

Mesmo querendo te odiar

Eu te amo

Mesmo sendo errado

Eu te amo

E não sei mais viver sem você

Sem sentir você perto de mim

Eu te amo

Eu te quero

Eu te desejo

Sonho contigo toda noite

Mas você não se importa

Afinal,

Já tem outro alguém

Ainda assim te amo

Sem querer te amar assim

E te amo

Por simplesmente ser você

Eu te amo mesmo que este amor machuque

E me faça chorar sempre

Eu te amo mesmo que tudo vá contra nós

Eu te amo por simplesmente amar-te

E não sei mais o que fazer para parar de sentir isso

É errado?

Devo desistir?

Eu tampouco conseguiria sobreviver

Tentando te esquecer

Tentando superar

Eu te amo

Sem nada mais a dizer

E mesmo que não tenha mais você

Nunca mais, nunca mais

Eu ainda amarei você

Para sempre

Até que isto me mate

Até que este amor cresça tanto

Que exploda meu coração

Pois, mesmo que não lembre ou se importe

 eu ainda amo você.

Carta- "Memórias de um Louco"

Francisco da Rocha, 45 de Agosto de 1899.
            Sr. Imperador de Chão sem Estrelas, rua Fim do Mundo, nº 000, São Paulo, interior...

                   Desprezados Senhores,

Venho recordar meu futuro tão perfeitamente bem, mas bastante confuso daqueles dias chuvosos em que faz Sol. Quando eram 24 horas, meu relógio marcava 12 horas. Eu estava sentado de pé num banco de pau feito de pedra, lendo um jornal sem letras, ao lado de um lampião apagado.

Dentro da noite escura de Sol, ao meu lado havia um bosque sem árvores, onde as vacas pulavam de galho em galho e os passarinho pastavam alegremente tristonhos. Muito longe havia uma corrida chamada "São Silvestre", dos cegos e paraplégicos, em que só corriam aleijados.

Incontividados pelo coral dos mudos, que cantavam entusiasmados nesta corrida. Apenas um preto loiro, com calça sem calça, corria parado dizendo: " Prefiro a morte do que perder a vida!"

No outro dia ao levantar-me deitado, senti uma apetitosa fome e fui tomar alguma coisa na oficina. Chegando lá, tomei 2 litros de gasolina e um copo de óleo. Sai da oficina com meu carro de boi, puxado por 3 minhocas e uma minhoco. Ao sair, notei que meus pneus estavam furados, então desci e levei o carro a passear nas costas.

Quando voltei, entrei pela janela e reparei que a grama estava verde, não estava nenhuma madura. Então fui descansar, estiquei o chão de meu quarto e deitei-me sobre ele folgadamente. Depois de ter descansado alguns minutos, acordei dormindo e fui escovar os dentes com o pente.

Descendo pela janela do elevador, fui até o poço levar-me e quase afoguei-me, pois a água estava molhada...

Foi este o futuro que tinha que me recordar, mas terminando o lápis com a caneta vou continuar apenas se vocês quiserem.

Despeço-me na linha de baixo, pois a de cima esta ocupada.

Adeus

          Loucamente

       O Louco

Dia das Mães!

Fiquei de postar algo para o dia das Mães. Então, fiz algo pequeno. Ai esta!

És a luz do meu dia
A razão de meu viver
Mãe, eu não vivo sem você


Mãe,
palavra tão pequena e 
de grande significado


Fazeis de meu diz,
uma alegria
E eu não exito em dizer
que, mãe, eu amo você!

Tormento

Há uma criança dentro de mim
querendo gritar e chorar
A dor sufoca o grito
E cada vez mais prolonga toda essa morte


Eu não consigo gritar
E muito menos dormir
Diante de todo esse tormento
Vejo-me diante da escuridão


Choro diante de uma luz
Uma luz confortante
Embora minha esperança pela salvação
tenha mantido-se escondida por medo
Diante desta luz
Vejo meu espírito um tanto mais leve


Uma vez me disseram que chorar não ajuda nada
O problema é que o choro
é uma forma de me expressar
Arde dentro do peito
Meu estômago queima
Minha cabeça explode
E a lágrima escorre


Eu não quero esquecer
Prefiro superar
Não me sinto inteira
Se não escrevo
Sobre esse tormento


(Repostei este poema por simplesmente gostar dele. xD)

Caminhos

Talvez tenhamos que aprender a amar um ao outro

E demonstrar isso

Dos menores gestos

As maiores demonstrações possíveis

Pois quando menos notarmos

O tempo passará

E nos culparemos por não termos aproveitado

E aproveitar da melhor forma possível

Talvez o verdadeiro amor ainda exista

E amores à primeira vista, também

Talvez o amor verdadeiro

Esteja bem ao nosso lado

Mas não o notamos

Olhamos sempre para frente

Ou para trás

Pois nos menores gestos

Não nosso

Mas dos outros

Mostrem-nos o quanto somos especiais para eles

Duvidamos de finais felizes

Mas esquecemos o que é, de fato, ser feliz

O tempo passa, e deixa marcas

Só devemos escolher, além dos caminhos que percorreremos,

Quem queremos do nosso lado.

(O.B.S.= Pediria para que falassem o que acharam, ajudaria a aumentar minha auto-estima! Thank you! )

Quero

Prefiro não comentar
pois as palavras não mais a mim pertencem
Quero contemplar o silencio
e observar a solidão
Quero aproveitar o ódio
e aprender com a dor
Prefiro a escuridão
do que a luz cegueira
Quero provar do amor
e dizer que estou satisfeito
quando acabar
Quero andar nu ao ar livre
sem me prender a nada
sem me esconder atrás de nada
Quero superar o medo
e enfrentar o o maior deles:
a vida!
Penso que numa vida
a minha vida
Eu posso aproveitar
tudo de bom e de ruim
Cometer erros e aprender com eles
Viver mil amores
e me decepcionar com todos
Mas quero, principalmente,
amar a mim mesmo.

Outra versão de Odeie-me

Odeie-me por tudo que digo,
ser verdade
Odeie-me por tentar fazer o certo
e fracassar


Odeie-me por ser tudo
o que você precisava
Odeie-me por trazer luz,
a vida


Odeie-me pelo simples fato
de amar-me
e me ame pelo simples fato
de me odiar.

Odeie-me

Odeie-me por dizer a verdade
Odeie-me por dizer a mentira
Odeie-me por tentar fazer o certo
Mas odeie-me por tentar fazer o errado
Odeie-me por te olhar
Odeie-me por não te olhar
Odeie-me por te amar tanto
Ou odeie-me por não te amar nada
Odeie-me por dizer que te amo
Mas odeie-me por dizer que te odeio
Odeie-me por dizer tudo
Mas odeie-me por dizer nada
Odeie-me por dizer "Adeus"
Odeie-me "Oi"
Odeie-me pelo meu jeito
Odeie-me pelo que sou
Ou odeie-me pelo que não sou
Diga que me odeia para disfarçar o que sente
Diga que me odeia para seguir em frente
Odeie-me por ser tudo
Mas odeie-me por ser nada
Diga que me odeia
quando quer dizer que me ama
Pois não a culpo por me odiar
Mas a culpo por não me entender
Se o ódio é a unica forma de amar, que seja
Odeie-me por me amar