sexta-feira, 8 de abril de 2011





É horrível essa sensação pós-tudo, quando eu não posso fazer nada para impedir, e fico frágil. Essas sensações são horríveis, e inevitavelmente, eu fico com medo. É impossível esquecer. Os pesadelos me assombram a noite, e eu não posso escapar por mais que tente ficar acordada. E quando minha luta fracassada resulta na mais penetrante escuridão, sozinha, as cenas me percorrem a mente, me envolvem numa espécie de "Déjà vu", e as horas de terror iniciam-se. É tudo confuso e óbvio ao mesmo tempo, eu corro, eu fujo e eu caio. Eles me acham se me escondo. Me alcançam se eu fujo. E gritam quando não falo. Entro em colapso. Eu grito horrorizada, mas é como se o grito não tivesse saído. O que devo fazer? Pessoas correndo. Pessoas gritando. Por que eu não consigo correr? Por que não consigo gritar? Sangue nas mãos. Roupa ensangüentada. Rostos pasmos e tristes. Uma luz? Devo seguir diante dela? O sonho acabou. Corpo suado, coração acelerado, e a escuridão me envolvendo no desespero que é ficar sozinha. Eu choro, aliviada porque acabou, mas com receio de que comece novamente quando fechar os olhos. Eu durmo após tanto chorar aterrorizada com as cenas ensanguentadas, e acordo apenas quando ouço a voz angelical dela (Tarja Turunen). Mais um dia viva, mais um dia para esperar que tudo recomece novamente. Mais um dia de sorrisos doloridos, de arrependimentos e remorsos. Dias passam, e logo, toda agonia recomeça, e eu sempre choro com o sangue em minhas mãos. A vida que não pude salvar, a pessoa que se foi, o rosto pasmo quando a alma se foi. Mais um dia, mais uma noite e mais uma morte. O que sou? Eu não a salvei! Noites em claro, a culpa me consumindo. Serei eu, culpada? E eu não a salvei!!!!




Isso é feito em minha própria vidinha. Me senti muito mal e decidi escrever sobre os meus pressentimentos. Mas o texto não acaba aqui. Esperem por mais em breve! Ainda estou muito mal e sinto algo ruim me rondando. E ainda assim, eu estou postando isso aqui para vocês, dears. 





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