quinta-feira, 28 de abril de 2011





Todas aquelas memórias aprisionadas em minha mente,
Memórias jamais esquecidas,
me atormentam todo dia
Todos os detalhes mais horríveis
estão, indesejavelmente, presas aqui dentro


Estou presa em meu próprio mundo
Trancada a sete chaves
E ninguém poderá me tirar daqui novamente


Todas as emoções perdidas,
todas as lágrimas derramadas
E todas as palavras reprimidas
Eu confesso
Me perdi na minha própria insanidade


Estou apostando em tudo
e não estou querendo nada
Eu quero que o mais puro dos sonhos
me toque suavemente
Me domine


Não quero que me faça acreditar
Que o amor possa existir
Que possa fluir
E nunca vá me abandonar


Duas lágrimas avermelhadas
acompanhadas de um grito de suplica
Ecoaram em sua mente
enquanto elegante e quase triunfante
Caminhava para o caminho obscurecido
Um caminho sem volta
"NÃO VOLTE!!!", gritei.
Um caminho chamado morte

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