sábado, 5 de março de 2011

Liberdade

Eu preciso me libertar
Liberte-me, liberte-me
Eu quero gritar
Mas não posso

Sangue escorrendo entre meus dedos
Aonde foi que eu errei?
Uma vez me disseram que
Se eu me ajoelhasse e pedisse por salvação
Meu pedido seria concedido

Mas eu não posso gritar
Eu vejo uma luz ao longe
Agora apenas a escuridão
Oh, Deus!
Eu quero ir
Mas não posso

Liberte-me, liberte-me!
Eu quero tudo
Mas quero nada

Chore diante de mim
Chore comigo
Chore até sentir o sangue escorrer
Eu não posso te ajudar
E tampouco posso ser ajudada
Implore!
Grite!

Eu não quero mais nada
E não quero mais você
Chore de agonia!
Seus planos fracassaram!

Ria, ria!
Quais serão suas ultimas palavras?
Minhas frases
São apenas versos
Dos quais eu expresso minha dor
E agonia
Eu não quero ser a perdição
E tampouco a salvação
Minhas lágrimas são salgadas
E você não pode secá-las.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário